O Ministro do Planejamento Paulo Bernardo fez questão de ressaltar as greves dos trabalhadores em educação como um das razões para regulamentar o direito de greve dos servidores públicos. "É inaceitável ter categorias paradas por 50 dias - ou até o absurdo de 90 dias de greve, como já ocorreu na educação - com as pessoas recebendo salário. Aí vira férias. Deixar crianças sem aula, jovens sem universidade e continuar recebendo salário, não dá.", manifestou-se o ministro em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
O governo pretende, o quanto antes, apresentar ao congresso o anteprojeto de lei para regulamentar o direito constitucional de greve dos servidores. Pelo projeto, servidor público em greve não recerá salário, medida que desagradará o funcionalismo público. Já a proposta do direito de negociação coletiva aos servidores é uma garantia que setores sindicais como a CUT (Central Única dos Trbalhadores) já reivindicava ao governo.
Segundo a reportagem do Estadão publicada hoje, Paulo Bernardo afirma estar convencido de que as greves sucessivas na educação, como as de 2005, contribuíram para deteriorar a qualidade do ensino. “É evidente que essas greves fazem com que as crianças percam o ritmo de estudo, além de desestimular os professores. Se queremos que o Estado dê respostas de boa qualidade, é preciso que isto (o direito de greve) seja regulamentado”, opinou o ministro.
7 de abr. de 2007
Ou greve, ou salário
Postado por
Diogo Honorato,
às
19:24
Marcadores: Políticas de Educação
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário