Em outras oportunidades, noticiei neste blog a ocupação de reitorias de outras universidades. Nesta semana, no entanto, o fato aconteceu a pouco metros de minha residência, no campus da UFSC. Também houve protestos em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Ceará - mas somente nesse último também ocorreu ocupação da reitoria.
A isenção jornalística é desafiada quando a notícia acontece tão próxima e afeta diretamente a quem escreve (no meu caso, sendo eu um estudante da UFSC). Principalmente quando atos desse tipo aumentam o clima de greve na Universidade.
Motivos os estudantes têm. A falta de professores é o primeiro ponto da pauta de reinvidicações. No mais, exigências clássicas, como aumento no valor das bolsas, melhorias no Restaurante Universitário e na oferta de moradia estudantil. Além dessas, pautas que parecem copiadas das reivindicações de professores e servidores: contra a transformação do HU em fundação de direito privado, auditoria nas Fundações de Pesquisa, oposição ao REUNI (projeto do Governo Federal que pretende mudar o funcionamento das Universidades Federais), entre outras.
A revolta dos manifestantes poderá ser ainda maior quando tomarem conhecimento do projeto de lei que cria vagas para professores, mas só para as unidades de ensino criadas depois de 2005.
Já as demais? Bem. A essas, por enquanto, só cabe esperar a mudança do número de alunos por professor -outra medida do REUNI. O governo quer que dos atuais 9 por 1, a proporção seja 18 por 1.
24 de ago. de 2007
Na UFSC também...
Postado por
Diogo Honorato,
às
18:15
Marcadores: Clipagem, especial movimento estudantil, Políticas de Educação
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